Há 10 anos, quando o mundo começava discutir o uso de novas tecnologias em sala de aula, alguns professores já estavam colocando isso em prática.
Em matéria publicada 01/06/2013 pela Rede Globo no portal Globo Educação, professores pioneiros nesta área ilustravam a matéria.
http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2013/06/tecnologia-contribui-para-o-aprendizado-de-alunos-no-piaui.html
Lá estava Nelson Mascaro Junior, hoje CEO do Grupo MID, que naquele momento já possuía a Agência Grupo MID, mas ainda dividia seu tempo com a profissão que sempre amou, professor.
Questionamentos sobre o preparo do professor para usar tecnologias onde alunos dominavam mais a linguagem e os recursos do que seus professores era uma das preocupações naquele momento. E 10 anos depois, esta mesma preocupação continua.
São poucos os profissionais em sala de aula com real domínio tecnológico, tanto de uso de hardware quando de Soft livres ou específicos. Não é uma questão de treinamento mas sim de uso diário, incorporado a rotina, que faz o uso destes recursos algo natural.
Assim como um aluno estranha o ambiente frente ao quadro e o uso de giz que para ele é algo muito distante de seu cotidiano, estranha o professor o uso de teclado e telas.
Mas isso vem mudando. Não necessariamente pelo treinamento e preparo de professores através de programas específicos, mas sim pela entrada de professores jovens em sala de aula, professores de uma nova geração, já conectada.
Perde-se a experiência didática, a vivência e todo conhecimento de carreiras de 30, 40 anos de aula… Ganha-se novo fôlego, novas iniciativas e novas experiências serão criadas e compartilhadas. Este novo ciclo na educação é uma evolução.
“Creio que um aluno conectado, capaz de comparar informações atuais em dispositivos móveis, questionar sobre o que ocorre no hoje, no agora, e usar IA para criar textos, resolver problemas… É absolutamente natural e lutam contra isso somente os que têm a mesma mentalidade de que o uso de calculadoras em sala de aula (anos 80) seria o fim de uma geração e criaria alunos burros. Como estavam enganados. Como estão enganados hoje os que lutam contra a presença de tecnologia e domínio delas por parte de alunos, no processo de aprendizagem.” Declara o CEO do Grupo MID, que foi professor por mais de 35 anos, nos melhores colégios deste país, com muito orgulho.